Nasci em 1989, em São Paulo, filho de pais militares. Isso significa que disciplina e regras sempre estiveram por perto, mas, curiosamente, também significa que passei boa parte da infância tentando descobrir até onde dava para questioná-las sem sofrer consequências muito sérias. Comecei no karatê aos seis anos, talvez para canalizar essa inquietação, talvez porque meus pais acharam que eu precisava de um lugar para gastar energia sem quebrar os móveis de casa. O fato é que a filosofia por trás da arte marcial — paciência, estratégia, precisão — acabou me moldando tanto quanto os treinos.
Sempre fui atraído por números e lógica, então a Engenharia Mecânica parecia um caminho natural. No entanto, ao longo do tempo, percebi que minha mente não se contentava apenas com engrenagens e equações. Eu queria entender o que estava por trás das decisões, das escolhas, dos cenários. Foi assim que me apaixonei por precificação: um campo que equilibra raciocínio lógico com nuances psicológicas, cálculos precisos com subjetividade de valor, planilhas rigorosas com o caos do comportamento humano.
Também tenho uma relação curiosa com filosofia: não sou um grande conhecedor, mas sou fascinado pela ideia de que, no fundo, estamos todos tentando encontrar sentido em meio ao absurdo. Talvez por isso meu livro favorito seja Musashi — uma história de disciplina, estratégia e propósito, sem promessas de finais fáceis.
Criei este blog porque acredito que a escrita é uma excelente forma de pensar alto sem parecer maluco. Quero trocar ideias sobre precificação, estratégia e tudo o que se esconde por trás dos números. Se você compartilha esse fascínio, bem-vindo — prometo que tentarei não ser muito existencialista sobre as tabelas de preços.